Justiça do RS condena ex-dirigente do Internacional a mais de 10 anos de reclusão por estelionato e organização criminosa

  • 05/08/2025
(Foto: Reprodução)
Emídio Marques Ferreira Fernando Gomes/ Agencia RBS A Justiça do Rio Grande do Sul condenou Emídio Marques Ferreira, ex-vice-presidente de Patrimônio do Sport Club Internacional, a 10 anos e seis meses de reclusão, em regime inicial fechado, e multa, pelos delitos de estelionato (209 vezes) e organização criminosa. A decisão faz parte da Operação Rebote, que investigou crimes durante a gestão do ex-presidente do time Vitorio Piffero, no biênio 2015/2016. 📲 Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp Ao g1, a defesa de Emídio disse que recebe a decisão "com tranquilidade", e que deverá recorrer. Ele recorre em liberdade. O processo foi separado da ação penal original, em que foram condenados, em março de 2024, o ex-presidente, o ex-vice-presidente de Finanças e outros quatro denunciados pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) por terem desviado mais de R$ 13 milhões dos cofres do time. Conforme a decisão judicial, o ex-vice de Patrimônio também terá de indenizar o clube gaúcho, assim como os demais. A denúncia do MP aponta que o delito de estelionato ocorreu por pagamentos, mediante apresentação de notas fiscais, por obras não realizadas nos locais de responsabilidade da Vice-Presidência de Patrimônio, na Gestão Patrimonial, do Estádio, Gigantinho e Centro de Treinamento. LEIA TAMBÉM: MP do RS denuncia ex-presidente do Sport Club Internacional e outras 13 pessoas por desvio de dinheiro Justiça condena ex-presidente do Inter Vitorio Piffero a 12 anos de prisão por desvio de dinheiro do clube Ex-dirigente do Inter é condenado a 16 anos de prisão por apropriação indébita e lavagem de dinheiro Outras condenações Investigação aponta indícios de irregularidade na administração de Piffero, no Inter A Justiça de Porto Alegre condenou o ex-presidente do Sport Club Internacional Vitorio Piffero a 12 anos e três meses de prisão pelos crimes de estelionato e lavagem de dinheiro. O dirigente e outros acusados foram responsabilizados pelo desvio de bens do clube para benefício próprio, entre 2015 e 2016, a partir da relação com empresas de transporte e turismo. O ex-vice-presidente do Inter Pedro Affatato foi condenado a 76 anos, um mês e 15 dias de prisão. Além de estelionato e lavagem de dinheiro, o dirigente foi responzabilizado por organização criminosa. Segundo a decisão, Affatato teria usado o dinheiro do clube para pagar um cruzeiro para o Caribe e uma viagem de Réveillon no Rio de Janeiro. Outras quatro pessoas foram condenadas a penas que variam de quatro a 62 anos de prisão — os empresários Sergio Luiz Gomes da Cunha, Marconi Müller e Maria Coreti Lippert, além de Constance Muller Piffero, esposa do ex-presidente. Além das penas de prisão e do pagamento de multas, os condenados deverão indenizar o Sport Club Internacional. Um dos réus, o empresário Lucas Mantelli da Cunha foi absolvido de todas as acusações. O que diz a denúncia do MP As fraudes aconteceram em dois momentos, de acordo com os promotores. Entre fevereiro de 2015 e fevereiro de 2016, o vice de Finanças, Pedro Antonio Affatato, autorizado pelo presidente Vitorio Piffero e em concordância com os demais denunciados, fez 145 saques diretamente da tesouraria do clube, de forma direta e pessoal, no valor total de R$ 9,6 milhões. A alegação era que os valores seriam utilizados para o pagamento de obras e prestações de serviços da alçada da vice-presidência de Patrimônio, administrada por Emídio Marques Ferreira. Simultaneamente, para induzir em erro os funcionários da tesouraria, além de simular a existência de serviços relacionados à construção civil que, na realidade, não foram prestados, Affatato e os demais denunciados inseriram informações e dados falsos nas notas fiscais. Teriam sido descritos serviços relacionados à construção civil que, na realidade, não ocorreram e que as empresas contratadas sequer tinham condições de prestar. Os trabalhos foram garantidos como efetivados pelos denunciados Emídio Marques Ferreira e Carlos Eduardo Marques, vinculados à vice-presidência de Patrimônio. As notas fraudadas foram apresentadas por Affatato na prestação de contas para a tesouraria do clube que, induzida ao erro, validou os valores sacados. De acordo com o MP, entre fevereiro e dezembro de 2016, para evitar suspeitas, Vitorio Piffero determinou que os pagamentos e saques destinados aos supostos serviços de construção civil não ocorressem mais sob a forma de adiantamentos, mas somente mediante a apresentação das respectivas notas fiscais e no valor exato delas. Então, em outras 55 oportunidades, Affatato determinou o pagamento pela tesouraria do montante de aproximadamente R$ 550 mil, com a apresentação das notas fiscais, além de outros R$ 2,6 milhões, repassados pelo Internacional para as empresas. Segundo o MP, as notas fiscais emitidas foram mais uma vez fraudadas. Antiga gestão do Inter recebeu mais uma condenação da Justiça Divulgação/Inter VÍDEOS: Tudo sobre o RS

FONTE: https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2025/08/05/justica-do-rs-condena-ex-dirigente-do-internacional-a-mais-de-10-anos-de-reclusao-por-estelionato-e-organizacao-criminosa.ghtml


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